Blog da Saúde

Conselho Federal de Medicina amplia número de doenças que justifica a indicação da cirurgia bariátrica

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postado em 15 de janeiro de 2016

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou ontem novas regras para a autorização da cirurgia bariátrica e metabólica. A principal mudança foi a ampliação do número de doenças que justificam a indicação de cirurgia para pacientes com IMC (Índice de Massa Corpórea) entre 35 e 40 kg/m². Com a nova resolução, a lista de patologias que justificam a indicação da cirurgia agora é composta por 21 doenças. Entre elas destacam-se problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral, estenose hepática, disfunção erétil, pancreatite e depressão.

“Até então, pacientes com IMC entre 35 e 40 só podiam fazer a cirurgia bariátrica se tivessem pressão alta, diabetes tipo 2, apneia do sono ou doenças ósseas. Ao ampliar a gama de doenças que podem indicar a operação, o número de pessoas que poderão tratar a obesidade e, consequentemente, suas comobidades será maior”, explica Dr. Luiz Vicente Berti, cirurgião bariátrico do Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim.

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Sobre o Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Inaugurado em agosto de 2014, o Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, é um espaço especializado no tratamento de doenças relacionadas à obesidade e suas alterações metabólicas acreditado pela Surgical Review Corporation (SRC), organização internacional responsável pelos melhores centros de tratamento da obesidade mórbida no mundo.

O Centro conta com uma equipe multidisciplinar formada por nutricionistas, psicólogos, preparadores físicos, endocrinologias e cirurgiões bariátricos que acompanha o paciente durante todo o tratamento, ou seja, no pré e pós-operatório. Esta estrutura permite que o paciente encontre no mesmo local todos os recursos (materiais e humanos) necessários. Para garantir o conforto e bem-estar do paciente, o espaço também conta com uma infraestrutura específica. Além de um centro cirúrgico altamente tecnológico, a unidade Itaim oferece um andar exclusivo para o tratamento de obesos. São 13 apartamentos privativos com mobiliário customizado para atender as necessidades de cada paciente. Site: http://cirurgiabariatricaemetabolica.saoluiz.com.br/

Psoríase: exposição diária ao sol é benéfica para quadros leves da doença

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postado em 5 de janeiro de 2016

A psoríase é uma doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa. Dra. Samar Mohamad El Harati, dermatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que uma das formas de tratamento é a exposição diária ao sol. Segundo a especialista, esta época do ano é benéfica para casos leves de psoríase, já que a o sol ajuda a melhorar e a controlar o quadro clínico.

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Os sintomas da psoríase variam de paciente para paciente, mas normalmente incluem manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas, coceira, queimação e dor.

A Dra. Samar explica que, em casos leves, a simples hidratação da pele por cremes tópicos e a exposição diária ao sol bastam para melhor o quadro clínico e controlar os sintomas. “Caso o quadro não melhore, ainda é possível utilizar um tratamento com exposição à luz ultravioleta que utiliza combinação de medicamentos que aumentam a sensibilidade da pele à luz, com a luz ultravioleta A (UVA), geralmente em uma câmara emissora da luz”.

Casos graves podem demandar medicação por via oral ou injetável. Muitas vezes, por afetar drasticamente a autoestima e qualidade de vida, é recomendável um acompanhamento psicológico.

Incômodos do final da gravidez afetam o sono da gestante

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postado em 16 de dezembro de 2015

Dificuldade para dormir é uma realidade comum na gravidez, principalmente no último trimestre. Ansiedade, calor, acordar várias vezes para ir ao banheiro e sensações de incômodo são alguns dos fatores que tiram o sono das gestantes. Para ajudá-las a dormir melhor, Daniela Maeyama, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, explica o que acontece no corpo da mulher durante a gestação e dá algumas dicas para melhorar o bem-estar à noite.

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1. Alterações no sono são comuns na gravidez?
Sim. Enquanto no início da gestação a mulher costuma ter mais sono devido às alterações hormonais, como o aumento de progesterona; no final da gravidez, por volta do último trimestre, a mamãe tende a ter mais dificuldade para dormir.

2. Quais fatores afetam a qualidade do sono no final da gestação?
Os fatores que costumam incomodar o sono da gestante são: peso e tamanho da barriga, dificuldade para achar uma posição confortável para dormir, vontade de ir ao banheiro várias vezes durante a noite e sensação de calor em demasia devido à vasodilatação.

3. Por que a gestante vai várias vezes ao banheiro, inclusive à noite?
Na gravidez, enquanto a ingestão de líquido aumenta, a capacidade da bexiga diminui. Isso acontece, pois com o aumento do útero a bexiga é pressionada, fazendo com que a mulher urine mais vezes do que o comum.

4. É possível reduzir o número de idas ao banheiro durante a noite?
Uma dica é consumir mais líquidos durante a manhã e menos à noite. Mas essa alternativa não garante que a gestante vá menos ao banheiro durante a noite.

5. Encontrar uma posição confortável para dormir é um problema para as gestantes. Existe uma posição mais indicada?
A posição mais que adequada é a decúbito lateral esquerdo (deitar do lado esquerdo), pois costuma ser a mais confortável para a circulação fetal e retorno venoso. Mas não existe uma regra, e não há problema escolher outra posição. O importante é que a gestante durma como se sentir mais confortável. Para achar uma posição recomenda-se que a futura mamãe eleve a cabaceira e coloque um suporte entre as pernas e nas laterais para apoiar a barriga.

6. A alimentação também afeta a qualidade do sono da grávida?
Sim, o consumo em grandes quantidades de bebidas com cafeína, como café, chá preto, e alguns refrigerantes, podem afetar a qualidade do sono. A ingestão de alimentos gordurosos e pesados no período da noite também merece atenção. Na gravidez, o sistema digestivo fica mais lento e, com o aumento do útero, o estômago também é pressionado, ocasionando uma sensação de inchaço gástrico.

9. O que pode ser feito nesses casos?
Opte por refeições leves, principalmente à noite, e evite o consumo exagerado e acima do recomendado de bebidas que possuem cafeína em sua composição.

Sete dúvidas das gestantes sobre o Zika vírus

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postado em 15 de dezembro de 2015

A relação do Zika vírus com o recente aumento de casos de microcefalia congênita é uma preocupação comum entre as mulheres, em especial as gestantes. O Ministério da Saúde lançou um protocolo de atendimento para mulheres em idade fértil e bebês com suspeita de microcefalia. Essas medidas visam antecipar o pré-natal das futuras grávidas para, assim, identificar eventuais suspeitas de má formação cerebral no primeiro trimestre gestacional, além disso o órgão irá prestar todos os cuidados às mães e bebês com este diagnóstico antes e depois do nascimento. Dr. Javier Miguelez, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, responde as dúvidas mais comuns das gestantes sobre como se proteger do Zika vírus:

Repelentes

1. Qual período da gestação é mais suscetível ao vírus?
Ainda não existem estudos científicos que comprovem o período gestacional de maior incidência do Zika vírus. Por analogia a outros vírus e casos de infecções congênitas em geral, acredita-se que o primeiro trimestre é o que apresenta mais riscos ao bebê. É neste período que o bebê está se formando e mais propenso aos agentes que causam má formação fetal, como radiação e alguns medicamentos.

2. Como a gestante pode se proteger do Zika Vírus?
O primeiro passo é eliminar os possíveis focos do mosquito e evitar viajar para as áreas endêmicas neste momento. Recomenda-se o uso de repelentes (permitidos para grávidas) e priorizar o uso de calças e blusas de manga comprida para diminuir as áreas expostas do corpo. Instalação de telas protetoras em janelas e portas e mosquiteiros sobre a cama também são alternativas para se proteger do mosquito.

2. Qual é o repelente mais indicado para a gestante?
Atualmente o repelente mais utilizado é a base de “icaridina” (Exposis) devido ao maior intervalo de aplicação, que é de 10 horas. Os demais repelentes apresentam um intervalo de aplicação menor, dependendo do produto escolhido é importante repassá-lo a cada 6 horas ou a cada 2 horas.

3. É necessário tomar algum cuidado na aplicação do repelente?
O repelente deve ser usado somente nas áreas expostas e sobre as roupas. Importante aplicá-lo sempre por último, ou seja, por cima do hidratante, filtro solar ou maquiagem.

5. O medo da microcefalia levou muitas gestantes a repetir ultrassons de rotina. Refazer o exame é necessário?
A microcefalia (má formação cerebral) pode ser diagnosticada durante a gestação pelo ultrassom de rotina, por isso algumas grávidas estão repetindo o exame. No entanto, gestantes que não moram nas regiões endêmicas (áreas com alto índice de pessoas infectadas pelo Zika vírus e microcefalia), como, por exemplo, no Nordeste, não precisam repetir o exame sem necessidade. Recomenda-se sempre consultar o ginecologista e obstetra e avaliar em conjunto o melhor procedimento.

6. De que forma a microcefalia é diagnosticada no ultrassom?
A microcefalia é uma má formação cerebral que faz com bebês nasçam com a circunferência cerebral menor do que o esperado, geralmente inferior a 33 cm. O ultrassom permite identificar esta medida e se está ou não de acordo com o período gestacional. “A microcefalia também está associada a casos de má formação cerebral grave, ou seja, calcificações e dilatações importantes no cérebro, que também podem ser diagnosticados no ultrassom pré-natal”, diz Dr. Javier Miguelês

7. O exame de ultrassom traz algum risco para o bebê?
O ultrassom não é prejudicial para a saúde da mãe e do bebê, mesmo que realizado várias vezes.

Como funciona a cirurgia robótica

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postado em 14 de dezembro de 2015

A cirurgia robótica (ou cirurgia assistida por robô) é minimamente invasiva, indicada para o tratamento de diversas patologias, principalmente na ginecologia, urologia, cirurgia geral, bariátrica, e até mesmo nas menos comuns, como a cirurgia de cabeça e pescoço, torácica, cardíaca e neurocirurgia. Esse procedimento possibilita ao paciente menos dor no pós-operatório, diminuição na perda de sangue durante a cirurgia, no menor tempo de internação e ainda possibilita uma recuperação e retorno mais rápido às atividades do dia-a-dia.

Por esses motivos, a técnica já é amplamente disseminada no mundo e em vários centros ocupam quase 90% da preferência das equipes médicas para realização de alguns tipos de procedimento como, por exemplo, a prostatectomia radical (retirada de toda a próstata e vesículas seminais por conta de um câncer) e a histerectomia (retirada do útero com ou sem as trompas e ovários).

O Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, o possui o sistema cirúrgico robótico Da Vinci Si. Trata-se de um sistema cirúrgico de alta tecnologia, com visão de alta definição em 3D, com braços mecânicos que reproduzem com precisão os movimentos do cirurgião, de uma maneira mais delicada, harmônica e muito estável, “filtrando” qualquer possibilidade de tremor. Comparada à cirurgia aberta e cirurgia laparoscópica convencional é um grande ganho, já que até o momento eram utilizadas visão 2D e instrumentos pouco articulados, que dificultam os movimentos mais detalhados.

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O sistema cirúrgico robótico Da Vinci Si é composto por três unidades: um console de comando com binoculares e “joysticks” para controle dos braços, local onde fica o cirurgião; uma torre de vídeo que une as informações do sistema; e o console do paciente, composto pelos quarto braços mecânicos com câmera e instrumentos cirúrgicos, que fica sobre a área do paciente a ser operada. Os instrumentos utilizam pequenas incisões para acessar a área a ser operada, assim como acontece na cirurgia laparoscópica pura. Embora seja conhecido como “robô”, este sistema não executa atividades com autonomia, ele reproduz os comandos, em tempo real, do cirurgião de uma maneira sutil.

Você sabe quais são as diferenças do Zika Vírus, Dengue e Chikungunya?

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postado em 10 de dezembro de 2015

Infectologista do Hospital São Luiz fala sobre os sintomas e características de cada doença

Os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika, aumentaram recentemente após o Ministério da Saúde confirmar a relação do zika com o alto índice de casos de microcefalia no Nordeste. Embora transmitidas pelo mesmo agente, dengue, chikungunya e zika podem ser facilmente confundidas, já que parte de seus sintomas são parecidos. No entanto, algumas diferenças sutis podem indicar o quadro clínico correto. Dra. Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, explica quais são as características que identificam cada uma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Quais são os principais sintomas do Zika vírus?
Na maioria das vezes a infecção por Zika é assintomática. Somente 18% das pessoas infectadas apresentam sintomas, que são: febre baixa, manchas vermelhas na pele, vermelhidão nos olhos, conjuntivite e dor de cabeça.

Quais são os sintomas da Dengue?
Os primeiros sintomas da doença são febre alta (39° a 40°) de início abrupto com duração de até 48h, podendo estar associada a dor de cabeça, dor muscular, dor na barriga, presença de manchas vermelhas no corpo, náusea, sinais de desmaio e dificuldade na ingestão de líquidos. Há chances do quadro evoluir para choque hemorrágico (perda aguda de sangue).

Quais são os sintomas da chikungunya?
A doença começa de forma súbita com febre alta, geralmente acima de 38,5ºC, e dor articular intensa. As articulações que costumam ser mais afetadas são: falanges, tornozelos, pulsos e até joelhos, ombros e colunas. Manchas vermelhas na pele e inchaço também estão entre os principais sintomas.

Existe uma diferença significativa entre o Zika Vírus e a dengue?
Segundo a Dra. Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, o Zika vírus não costuma afetar as plaquetas sanguíneas, quadro comum em casos de dengue. Outra diferença é o risco de hemorragia – sinal preocupante em pacientes diagnosticados com dengue, porém no zika.

Confira no quadro abaixo quais são os principais sintomas e sua incidência em cada doença:

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Dez dúvidas que já passaram pela cabeça de quem sofre de enxaqueca

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postado em 8 de dezembro de 2015

Neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz fala sobre a doença que acomete com mais frequência mulheres. Alterações hormonais da gravidez e menopausa podem minimizar os sintomas

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Quem sofre de enxaqueca deve tomar alguns cuidados para evitar as temidas “crises” caracterizadas por dores de cabeça intensas e latejantes, náuseas e intolerância à luminosidade e barulho. A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que acomete com mais frequência mulheres entre 20 e 35 anos, principalmente no período pré-menstrual. Embora a medicina ainda não tenha encontrado a cura da enxaqueca, existem tratamentos eficazes para diminuir a intensidade e frequência das dores.
Dr. Álvaro Pentagna, neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, esclarece as principais dúvidas sobre a enxaqueca:
1. Quais são os sintomas mais comuns da enxaqueca?
Dor de cabeça latejante geralmente em apenas um lado da cabeça, náusea e sensação de incômodo na presença de luz e barulho são alguns dos sintomas.

2. O que pode ser feito para prevenir a enxaqueca?
Ter uma alimentação saudável rica em frutas, legumes e verduras, não consumir produtos industrializados, evitar a privação de sono, praticar atividade física regularmente e reduzir situações de estresse são alguns dos fatores que ajudam na prevenção da enxaqueca.

3. Por que alguns alimentos costumam provocar enxaqueca?
Não se sabe como o alimento influencia no surgimento da enxaqueca. Primeiro é necessário verificar se, de fato, a enxaqueca é provocada pelo consumo de algum alimento específico para depois retirá-lo da dieta.

5. Quais são eles?
Os alimentos que causam a enxaqueca variam de pessoa para pessoa, mas os mais relatados são: embutidos, laticínios, chocolate, bebidas alcoólicas (principalmente vinho tinto) e com cafeína (café, chá preto e chá mate), e alimentos ricos em glutamato monossódico (presente na culinária oriental e em industrializado). Embora menos comum, os alimentos cítricos também podem desencadear a enxaqueca para algumas pessoas.

6. A enxaqueca acomete mais homens ou mulheres?
As mulheres são as que mais sofrem de enxaqueca. Os sintomas começam na adolescência, mas tendem a ser mais intensos entre os 20 e 35 anos. Outra particularidade da enxaqueca feminina é a presença de um padrão familiar, ou seja, mãe e filha apresentam os mesmos sintomas e restrições alimentares.

7. Existe alguma relação entre as alterações hormonais femininas e a alta incidência da enxaqueca em mulheres?
Sim, inclusive as crises de enxaqueca costumam ser mais frequentes no período pré-menstrual. Acredita-se que queda da progesterona seja um dos fatores que podem provocar a enxaqueca antes da menstruação. Mulheres que sofrem de enxaqueca com aura (um dos tipos de encefaleia) devem tomar alguns cuidados pontuais. O uso de anticoncepcional oral não é recomendado e deve-se evitar o tabagismo, pois a enxaqueca com aura aumenta o risco de AVC (Acidente Vascular Cerebral) no futuro.

8. A incidência da enxaqueca é a mesma durante a gestação e em mulheres na menopausa?
Durante a gravidez o quadro de enxaqueca costuma melhorar ou, pelo menos, permanecer igual. Já na menopausa, as mulheres param de ter enxaqueca devido às alterações hormonais.
9. O que fazer durante uma crise de enxaqueca?

Recomenda-se ir para um local silencioso e escuro e tomar o remédio para alívio da dor o quanto antes.

10. Quais são os tipos de tratamento?
Existem dois tipos de tratamento para a enxaqueca: um deles visa acabar com a dor pontualmente, ou seja, o medicamento (anti-inflamatírios e analgésicos) é usado sob demanda; enquanto o outro é de caráter preventivo, ou seja, o medicamento deve ser usado diariamente (com ou sem dor) a fim de evitar ou minimizar a intensidade do quadro. Neste caso os remédios prescritos costumam ser antidepressivos, anticonvulsivantes, anti-hipertensivo, antivertiginos entre outros.

Método não invasivo corrige deformidades em orelhas de recém-nascidos

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postado em 2 de dezembro de 2015

Técnica repara orelha de abano, dobras e outras imperfeições sem cirurgia

Um novo método desenvolvido nos Estados Unidos permite a reparação, logo após o nascimento, de orelhas de abano, de stahl e outras deformidades. A prótese de silicone, batizada de EarWell, remodela a cartilagem da área rapidamente, sem a realização de cirurgia.

“No primeiro mês de vida a cartilagem da orelha do recém-nascido ainda não está completamente formada e endurecida. Essa flexibilidade permite corrigir as imperfeições de forma não invasiva”, explica Dr. Maurício Orel, cirurgião plástico do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim.

Embora a prótese seja norte-americana, ela já é usada no Brasil. “A técnica é uma ótima alternativa aos métodos tradicionais (cirurgia ou uso de gesso), pois não machuca, não incomoda, não prejudica a audição do bebê e é feita nos primeiros meses de vida. A cirurgia de correção, por exemplo, exige anestesia geral e só pode ser feita a partir dos seis ou sete anos de idade”, diz Orel.

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Como usar a prótese de silicone: a aplicação correta do dispositivo é essencial para que a correção seja eficaz. Por isso, esse procedimento deve ser feito pelo cirurgião plástico. Primeiro o profissional molda a prótese conforme o formato da orelha e a necessidade de reparação para, em seguida, fixá-la na orelha com o auxílio de adesivos.

O tempo de uso da prótese é determinado pelo médico, mas geralmente costuma ser um ou dois meses. “Quanto mais cedo à técnica for usada (três primeiras semanas de vida), melhores e mais rápidos serão os resultados. Pois após o terceiro mês do bebê, a cartilagem da orelha começa a endurecer impossibilitando a reparação”, explica o cirurgião plástico.

Nas primeiras semanas de vida do recém-nascido os índices de estrógeno (hormônio responsável por deixar a cartilagem da orelha maleável) em seu organismo ainda são altos. Após o primeiro trimestre de vida do bebê o hormônio começa a diminuir e orelha começa a ficar mais rígida, por isso a correção via prótese de silicone não é mais eficaz.

Origem das deformidades na orelha: Dr. Maurício esclarece que as imperfeições na cartilagem da orelha podem ser ocasionadas por fatores genéticos ou pela posição intrauterina do bebê. “Essas deformidades não afetam o funcionamento da orelha e do ouvido. Mas, mesmo assim, por questões estéticas a procura pelos métodos de correção é alta”, diz.

Orelha

Apoio ao aleitamento materno

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postado em 1 de dezembro de 2015

Como devo amamentar? A pega está correta? Meu leite é suficiente? Essas são perguntas comuns entre as mulheres no início do aleitamento materno. Pensando nisso, a Maternidade São Luiz criou o GAAM (Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno) que visa incentivar a amamentação ainda no período de internação da mãe e do bebê, quando profissionais do GAAM tiram dúvidas e dão dicas sobre como amamentar corretamente.

Breast feeding

O suporte do GAAM continua após a internação pelo Disque Bebê – canal telefônico destinado para as mães de bebês que nasceram na Maternidade São Luiz -, através do qual as mães podem tirar dúvidas sobre cuidados com seu filho ou agendar uma consulta sobre aleitamento materno.
Além de todo o trabalho realizado pelos profissionais do GAAM, a Maternidade São Luiz também apoia o aleitamento materno na primeira hora de vida do recém-nascido. A amamentação logo após o nascimento é benéfica para mãe e bebê e não há contraindicação se os dois estão estáveis.

Disque Bebê
Unidade Itaim: (11) 3040-1649
Unidade Anália Franco: (11) 3386-1330

Site do Hospital São Luiz:
http://www.saoluiz.com.br/maternidade/mamaes_e_papais/grupo_apoio_aleitamento_materno.aspx

Varizes: Causas, sintomas e prevenção

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postado em 24 de novembro de 2015

Conversamos com Alexandre Fioranelli, cirurgião vascular do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, para saber um pouco mais sobre as causas e sintomas das varizes, e quais atitudes tomar para prevenir e remediar esse problema.

Painful varicose and spider veins on womans legs, who is active and working out, self-helping herself in overcoming the pain. Two active seniors in the background. Vascular disease, varicose veins problems, active life concept.

O que são as varizes?
Varizes consistem na dilatação, tortuosidade e alongamento de vasos sanguíneos venosos, prejudicando o retorno do sangue das extremidades do corpo para o coração, em função da perda da elasticidade e dilatação. Aparecem mais comumente em membros inferiores e é um problema que afeta quase 40% da população brasileira, sendo mais comum entre as mulheres, por causa do estrogênio e progesterona.
O principal fator que determina o surgimento das varizes é a hereditariedade.

Há relação direta entre uma certa idade e uma maior incidência do problema? Se sim, em qual idade ele geralmente aparece?
A incidência do problema varia de pessoa para pessoa e se há ou não predisposição genética. O que podemos dizer é que normalmente as varizes costumam aparecer após a puberdade, quando os homens crescem em estatura e as mulheres recebem uma carga maior de hormônio. Também são comuns na gravidez, em virtude do aumento do útero, o que dificulta o retorno do sangue venoso.

Quais seriam os primeiros indícios do problema?
Em virtude da veia dilatada, sua função fica comprometida, levando a sintomas iniciais como dor, sensação de peso, queimação, cansaço, inchaço ao redor do tornozelo e cãibras. Durante a menstruação e gravidez os sintomas tendem a piorar.

Quais são as principais recomendações para uma prevenção eficiente?
As recomendações para prevenir as varizes são as mesmas, independente da faixa etária. Isso porque o surgimento e intensidade do problema variam de pessoa para pessoa e da carga genética.
Diversos fatores devem ser levados em consideração, para que não surjam as varizes ou que elas não tenham tanto impacto:
= Uma alimentação saudável e balanceada para controle do excesso de peso é importante em qualquer faixa etária.
= Evitar ficar na mesma posição por períodos longos. Procurar andar a cada uma ou duas horas para movimentar os músculos da panturrilha. Realizar exercícios com os pés (como se estivesse apertando e soltando um pedal), mesmo sentado, auxilia na drenagem venosa. Movimente-se , isso auxilia o sangue a circular.
= Realizar exercícios aeróbicos, como natação, caminhada, corrida e bicicleta tem ação preventiva, pois melhora a função da panturrilha.
= Não utilizar roupas excessivamente apertadas como calças jeans, cintos, meias ou botas que pressionem as panturrilhas.
= Mantenha as pernas elevadas por um período de 20 a 30 minutos diariamente
= Sempre que possível, ao deitar-se, mantenha as pernas elevadas.
= Evitar o tabagismo. O cigarro é extremamente prejudicial e, associado com outros hábitos, pode ocasionar as varizes.

Existe recomendações específicas para mulheres?
Para as mulheres com predisposição genética para as varizes, cabe um alerta especial: com o uso do salto alto, o sangue pode ficar represado com mais facilidade nos músculos da panturrilha. Por outro lado, o pé reto também provoca um esforço maior para bombear o retorno venoso. O ideal, portanto, é a utilização de um salto baixo, de dois centímetros, para que esses músculos fiquem em posição confortável.
Além disso, O uso de anticoncepcionais também pode provocar o surgimento das varizes. Por isso, é recomendável consultar um especialista antes de iniciar o tratamento.

– Existe cuidados especiais para mulheres na menopausa?
A reposição hormonal é outro fator que pode estar associado ao surgimento das varizes. Para prevenir o surgimento do problema ou minimizar os sintomas recomenda-se consultar um especialista para maiores orientações antes de iniciar a reposição hormonal.
Com o avanço da idade, o colágeno existente na parede das veias tende a diminuir, facilitando a dilatação das veias, e em consequência o surgimento das varizes.
É indispensável a avaliação e orientação do cirurgião vascular tanto na ação preventiva como para tratamento dessa doença tão comum na sociedade moderna.

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