Blog da Saúde

Dispersão, esquecimento e impulsividade podem indicar déficit de atenção

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postado em 28 de dezembro de 2012

dormindo

Disperso, inquieto, desorganizado, impulsivo e esquecido. Estes são os adjetivos mais usados para descrever o comportamento de uma pessoa com Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), uma patologia reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas muitas vezes confundida como um traço de personalidade, o que faz com que muitos indivíduos passem a vida inteira sem saber que são portadores da doença.

Apesar disso, os sintomas são identificáveis e muitas vezes se manifestam de forma acentuada. A pediatra Alessandra Cavalcante,  do Hospital e Maternidade São Luiz, afirma que o deficit de atenção e a hiperatividade estão sempre associados. “Na infância, são aquelas crianças que não ficam quietas em nenhum momento e apresentam dificuldades de aprendizado na escola”, explica.

O médico André Felicio, membro da Academia Brasileira de Neurologia e pesquisador da University of British Columbia, no Canadá, acrescenta que, mais do que apresentar mau desempenho escolar, os alunos com o transtorno são frequentemente considerados “um problema” para os professores devido ao excesso de agitação e impulsividade.

Diagnóstico difícil

O especialista reconhece que a tarefa de distinguir um comportamento expansivo normal, típico da idade, de um patológico é desafiadora até mesmo para um profissional habilitado. Porém, a diferenciação é feita a partir de uma análise sobre os impactos que essas atitudes têm na vida diária, ou seja, no quanto elas interferem no processo de aprendizado e nos relacionamentos interpessoais, por exemplo.
“A relação com outros problemas médicos, como transtornos do sono, alterações de humor, como depressão ou ansiedade, também auxiliam no diagnóstico”, acrescenta.

Entre os adultos, os sintomas são semelhantes: constante dificuldade para se concentrar no trabalho ou participar de reuniões longas, impulsividade, perda de prazos, desorganização e outros problemas. O campo cognição também é afetado, como esclarece Felicio.

Sem cuidados médicos, o TDAH pode trazer ainda uma série de consequências negativas para a vida pessoal e profissional do indivíduo.  “Eles se acham incapazes, têm dificuldade com tarefas de atenção, cálculo e memorização e, muitas vezes, sentem-se culpados por isso ou são motivo de discriminação por seus colegas. Na verdade, tudo não passa de um problema neurobiológico”, reforça.

Origens e desenvolvimento

“É cada vez mais surpreendente o número de adultos com TDAH que são diagnosticados pela primeira vez nesta fase da vida”, declara Felicio. A observação se deve ao fato de que a patologia geralmente “nasce” com o indivíduo. “Estudos com gêmeos uni e bivitelinos mostraram uma concordância muito maior de TDAH nos primeiros, demonstrando o forte componente genético ou hereditário da doença”, detalha.

Apesar disso, também estão envolvidos fatores neurobiológicos – relativos a aspectos anatômicos e fisiológicos do sistema nervoso –, e ambientais. Entre os últimos, são citados, no período pré-natal, uso de cigarro e bebida alcoólica durante a gestação. No pós-natal, prematuridade, baixo peso ao nascer e baixa escolaridade. “Há ainda os problemas que podem deixar alguma sequela ou vulnerabilidade no sistema nervoso central, como neuroinfecções e traumas cranianos”, explica.

Segundo o especialista, não há estudos epidemiológicos sobre a incidência da enfermidade no Brasil. Mas, no mundo tudo, estima-se que, aproximadamente, 4% das crianças em idade escolar sofrem com o distúrbio, caracterizado como uma desordem neurocomportamental do sistema nervoso central.

Tratamento multidisciplinar

Para detectar clinicamente o transtorno, Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo, recomenda a realização de avaliações médicas, psicológicas e pedagógicas. “Cada um dos profissionais irá propor as melhores técnicas e estratégias conforme o caso”, afirma. “O tratamento é multidisciplinar e depende do paciente e seu grau de comprometimento”, acrescenta.

Entre as possibilidades, destaca-se o uso de medicação. “Os remédios são normalmente bem tolerados e dão resposta rapidamente. Em poucas semanas, já há uma amenização importante dos sintomas”, explica. Embora não haja cura, como ressalta a médica, existe melhora para o quadro e a possibilidade de levar uma vida normal.

Entre os tratamentos não medicamentosos, a pediatra lista psicoterapia, terapia ocupacional e psicopedagogia. Outra possibilidade é a musicoterapia, como acrescenta Meca Vargas, especialista no método. Ela explica que a técnica, por meio de exercícios e jogos corporais, pode desenvolver habilidades como concentração e atenção.

Os cuidados também requerem a participação dos pais, que devem fornecer apoio psicológico e pedagógico, segundo Cavalcante. Os pacientes não podem ser repreendidos por sua falta de atenção ou tratados como incapazes, ressalta Calegari. Em vez disso, eles devem receber tratamento especial, inclusive do ponto de vista físico.  Ambientes calmos e sem distração na escola e no trabalho os ajudam a manter o foco, como destaca a pediatra do Hospital São Luiz.

Controle de riscos

Segundo um levantamento feito pela agência de saúde americana Food and Drug Administration (FDA), houve um crescimento de 46% no consumo de drogas para TDAH entre 2002 e 2010. Muitos especialistas defendem que o aumento se deve aos avanços da medicina, que possibilitaram uma melhora no diagnóstico da doença. Outros, no entanto, interpretam os dados como um excesso de prescrição e mesmo como um reflexo da automedicação.

Sobre esse aspecto, Calegari enfatiza a importância do acompanhamento médico e chama a atenção para as reações adversas que podem ser provocadas. “Na maioria dos casos, a medicação é psicoestimulante e ajuda o paciente a controlar o foco da atenção e manter-se mais estável emocionalmente. Porém, é preciso lembrar que esse indivíduo tem uma disfunção que a droga visa corrigir ou minimizar. Uma pessoa que faz uso de remédios como suporte em fases de estudos intensos, por exemplo, está colocando em risco sua saúde”, finaliza.

Fonte: Portal UOL

HIV na gestação: cuidados necessários

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postado em 26 de dezembro de 2012

barrigadegrávida

Cada gestação já exige uma certa dose de atenção para garantir que tanto a mamãe como o bebê fiquem saudáveis e sem problemas de saúde. E esse cuidado só aumenta quando a mãe é portadora do vírus HIV.

O teste anti-HIV precisa ser feito já nos primeiros dias de pré-natal e, caso a doença seja diagnosticada, a mãe irá iniciar um tratamento para evitar que o bebê também contraia a doença.

E nesse caso as perspectivas são bem positivas: dados do Ministério da Saúde apontam que já é possível reduzir em 50% as chances de recém-nascidos contraírem o vírus da mãe se o tratamento for realizado.

Em todas as fases da gravidez, o obstetra responsável deve estar atento as possíveis variações de humor e reações depressivas, muito frequentes nesses casos. O apoio da família contra situações de preconceito, que podem influenciar o bom resultado do tratamento, é de extrema importância.

Porém, os cuidados precisam ser tomados e devem começar o quanto antes, sendo o melhor tanto para a mãe quanto para o feto.

De maneira geral, os principais fatores associados aos riscos de transmissão na gestação são virais, imunológicos e obstétricos, que ocorrem durante o trabalho de parto. Segundo especialista Pedro Awada, durante o pré-natal, todos esses fatores devem ser fortemente analisados, principalmente com exames.

“Apesar da gestação de uma paciente soropositiva ser considerada normal, é imprescindível estar sempre alerta. Ela deverá ter um acompanhando do obstetra com parceria de um infectologista, pois o uso dos medicamentos é extremamente importante para evitar a transmissão vertical, que se dá no momento do parto”, ressalta.

Mesmo com todos os riscos, a gestante portadora de HIV não deve se preocupar com as possibilidades de aborto, que não são favoráveis ao quadro, salvo quando a paciente estiver com o sistema imunológico muito debilitado.

Sua alimentação também não sofre grandes alterações, devendo ser balanceada e equilibrada ao longo de toda a gestação, conforme instruções do especialista e de seu médico.

Com o tratamento correto, não há motivos para grandes preocupações. O índice de transmissão de uma mãe que faz o controle e acompanhamento adequado não chega a 5%. Com isso, tanto a mãe quanto o bebê estão livres para curtir esse momento tão especial.

 Fonte

A Rede D’Or São Luiz deseja a todos um Feliz Natal!

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postado em 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

Seu filho se alimenta bem?

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postado em 24 de dezembro de 2012

Prato

Em uma matéria para o portal Minha Vida, a pediatra Alessandra Cavalcante fala sobre a alimentação infantil, um assunto que sempre chama a atenção dos pais.

Primeiramente, a pediatra esclarece que a quantidade de alimentos consumida pela criança nem sempre traduz uma boa alimentação. “Uma criança que come bastante não necessariamente está fazendo uma alimentação adequada”, explica.

De acordo com a médica, a carência nutricional é causada não só pela ingestão em pouca quantidade, mas também pela alimentação de má qualidade, rica em gorduras e açúcares e pobre em vitaminas e minerais.

Outro comportamento bastante comum no meio infantil é a seletividade alimentar, em que uma criança passar a recusar ou aceitar alimentos devido a características como cheiro, sabor, textura, aparência ou consistência.

De acordo com a pediatra, a criança seletiva manifesta a seguinte tríade: recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento. É importante dizer que esse comportamento é diferente de quando a criança rejeita um alimento em especifico, já que esse tipo de postura é normal e pode mudar com o passar do tempo.

  Em ambos os casos, muitas vezes vale à pena consultar profissionais de saúde (pediatras, endocrinologistas e psicólogos) para saber qual a melhor forma de ajudar a criança a ter uma alimentação saudável.

 Fonte

 

Quem pode se submeter à cirurgia de obesidade?

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postado em 21 de dezembro de 2012

Na série de vídeos para o canal Discovery Home & Health, o médico Alexandre Elias explica que é realizada uma pré-seleção para quem pode vir ou não a ser operado.

Essa escolha é baseada na opinião de uma equipe multidisciplinar, responsável por cuidar desse paciente.

Vai à praia? Então porque não praticar esportes?

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postado em 20 de dezembro de 2012

Esportes na areiaEm época de férias, muitas pessoas aproveitam para curtir a praia e tomar sol. É comum, como forma de atividade em grupo, que as pessoas pratiquem futevôlei, frescobol ou futebol.

Segundo o Dr. Lucas Leite, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz, “fazer caminhadas e praticar esportes na areia são atividades saudáveis e agradáveis, que ajudam a aliviar desde dores causadas por lesões à tensão do dia-a-dia”.

No verão, geralmente, as pessoas se exercitem mais para manter a boa forma. Além de aliviar o estresse, ir à praia para praticar atividades físicas faz bem à saúde, pois a areia muda a forma como você pisa, diminuindo os impactos que seu corpo sofre quando pratica esportes no campo ou na quadra.

“Quando nos exercitamos no chão, o movimento é mais contínuo e regular, já a irregularidade da areia força seu corpo a exercitar um número maior de músculos na hora de fazer uma caminhada ou jogar futevôlei, por exemplo”, afirma o ortopedista.

Atividades praticadas por quem não tem costume de se exercitar precisam ser feitas com moderação para que não haja lesões, uma vez que a areia exige um pouco mais de condicionamento físico.

Vale lembrar que é preciso fazer alongamentos, se expor ao sol até às 10h e após as 16h, utilizar filtro solar sempre e se hidratar, para que não haja problemas.

“É recomendado que, após ingestão de álcool, a atenção seja redobrada, pois com o comprometimento da coordenação motora a pessoa fica mais propícia a acidentes como torção ou quedas”, ressalta o especialista.

Como ajudar seu filho a largar a chupeta?

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postado em 19 de dezembro de 2012

Chupeta

Principalmente depois dos 3 anos, a chupeta é algo que não deveria mais fazer parte da vida das crianças nessa fase. Chegou o momento-limite, para o bem de seu filho.

A chupeta ocupa um lugar que deveria ficar vazio, afirma a fonoaudióloga Flávia Ribeiro, do Hospital São Luiz, em São Paulo. “O uso da chupeta não é recomendável nem para dormir.  Há o risco de ocorrer uma alteração na arcada dentária”, alerta Flávia.

Os pais têm de ensinar o filho a pegar no sono com a boca livre. É preciso determinação na retirada: saber que está fazendo a coisa certa e o filho é forte e vai suportar a perda. “As crianças adoram ouvir histórias antes de dormir”.

Aproveite esse momento, quando elas se envolvem nos enredos fantásticos, desligam-se e adormecem para ‘esquecer’ a chupeta”, orienta a especialista.

 Fonte

Alimentos que beneficiam a saúde da mulher

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postado em 18 de dezembro de 2012

Frutas

Poucas mulheres se dão conta, mas os hábitos alimentares também influenciam a saúde íntima feminina.

Consumir em excesso doces e carboidratos favorece, por exemplo, o aparecimento de corrimento. Por outro lado, alimentos específicos podem ajudar a combater o problema

“O consumo exagerado de produtos com farinha branca, que se torna glicose no organismo, e de açúcares faz o pH vaginal mais ácido.

Isso eleva a produção de bactérias locais, gerando a candidíase e o corrimento, que é uma das principais causas de consulta ginecológica”, explica Poliani Prizmic, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo (SP).

Por outro lado, o caminho da cura também pode começar pela cozinha. Bebidas lácteas com lactobacilos contribuem para reequilibrar o pH vaginal. A vitamina C à base da fruta cranberry é igualmente indicada para este fim, de acordo com Prizmic.

Já quem tem sensibilidade a produtos derivados do leite deve reduzir a sua ingestão ou substitui-lo por leite de soja enriquecido.

Estes recursos, aliados a uma dieta balanceada, podem ajudar a restituir a saúde íntima em um mês, segundo a ginecologista.

A nutricionista dá uma dica fácil para equilibrar a alimentação diária. “O ideal é preencher metade do prato com vegetais crus e cozidos.

Um quarto do prato deve ser rico em proteínas como carne de boi, frango, peixe ou ovos, com pouca gordura, e pode ser complementado com leguminosas como feijão, grão de bico, soja e lentilha”, orienta.

“O restante deve ter carboidratos de preferência em sua forma integral, como por exemplo, arroz, massas e farinhas, além de batata ou mandioca”, acrescenta. Para o café e lanches, ela recomenda iogurtes, biscoitos de fibras, cereais integrais, torradas e frutas.

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Ajudando seu filho a comer melhor

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postado em 17 de dezembro de 2012

Alimentação

A pediatra Alessandra Cavalvante, em entrevista para o Diário de S. Paulo, deu algumas dicas para os pais que tem filhos com dificuldades para comer, ressaltando sempre ceder as birras da criança durante esse momento (que podem ir de choro até vômitos) só irá prejudica-los no futuro:

Confira as dicas:

1 – Faça as refeições sempre em família, nunca vendo TV. E dê o exemplo à mesa. Criança presta muita atenção nos pais: ela não vai acreditar que determinado alimento é bom se não vê os pais comerem.

 2 – Substitua os alimentos que tenham os mesmos valores nutricionais. Se ela não gosta de carne, ofereça ovo ou frango.

3- Não faça chantagem, como dar um prêmio se ela comer, pois assim a criança vai entender que tem de ser assim sempre.

4- Tolere a bagunça e a sujeita que a criança faz ao começar a comer. Ela tem de passar por isso para aprender.

5- Não confunda qualidade com quantidade. Ofereça pequenas quantidades de comida para não desencorajá-la e, se for o caso, repita.

O que torna uma cirurgia plástica segura?

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postado em 14 de dezembro de 2012

O Dr. Marcelo Oliveira fala sobre os cuidados que o paciente precisa ter quando for agendar uma cirurgia plástica: passando da escolha da equipe médica até o centro médico em que a intervenção será realizada:

Esse vídeo faz parte da série de mini-programas veiculados pelo Hospital e Maternidade São Luiz no canal Discovery Home & Health. Acesse nosso canal no Youtube e assista mais dicas de saúde e bem estar para você e sua família!

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